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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Grupo Pet Saúde do Trabalhador visita Grupo de Planejamento Familiar

Grupo: Bruna Andrade, Filipe Azevedo, Francisco Falchetti, Carla e Mary
Acadêmicos de Medicina, Psicologia e Educação Física da Universidade Federal de Rondônia e pesquisadoras-bolsistas do PET/ST-UBS: Ernandes Índio 
Preceptoras: Enfermeira Aracelly e Doutora Francinelly
Orientadora: Janne Monteiro Cavalcante

Olá pessoal 

              O grupo Pet Saúde do Trabalhador continua trabalhando para divulgar e prevenir as doenças laborais. No mês de agosto foi realizado o acompanhamento do grupo de Planejamento Familiar da Unidade Ernandes Índio. Na ocasião foi possível tirar dúvidas e realizar um diálogo informal sobre a saúde do trabalhador e em como melhorar o ambiente de trabalho, afinal a informação é a melhor forma de se prevenir!
  



Contato
Bruna Andrade
Voluntária do PET- Saúde do Trabalhador
Medicina
Universidade Federal de Rondônia
E mail: brunacdeandrade@gmail.com



domingo, 11 de setembro de 2011

Caso de Dermatose Ocupacional acompanhado em UBS-Pedacinho de Chão.

Por: Aline Martins e Luena Braz. Acadêmicas da Vº período de Medicina da Universidade Federal de Rondônia e pesquisadoras-bolsistas do PET/ST-UBS: Pedacinho de Chão. Orientadas pela Tutora: Drª. Janne Monteiro e pela Receptora: Drª Maísa.


Em Agosto deste ano, em acompanhamento da reunião de grupo do HIPERDIA da Unidade Básica de Saúde Pedacinho de Chão, as alunas bolsista do projeto PET/Saúde do Trabalhador-UBS-PC (Aline Martins e Luena Braz) observaram um usuário com dermatite adquirida em atividade laboral.
Este tinha em seu pé direito uma lesão diagnosticada previamente como dermatite causada por exposição dos pés a produtos químicos (detergentes e sabão) que o mesmo aplicava na atividade de limpeza que exercia em uma indústria de Porto Velho-RO. Este trabalhador alegou não usar EPI’s (equipamentos de proteção individual) durante sua função laboral, justificando a exposição indevida aos produtos, a qual provavelmente acarretou na dermatite em questão.
As dermatoses ocupacionais, em muitos dos países em desenvolvimento, correspondem como o agravo mais comum para a saúde dos trabalhadores, sendo que as dermatoses são caracterizadas por alterações da pele, mucosas e anexos diretamente relacionados por agentes inerentes à atividade profissional do trabalhador. (ALI, 1998)
Segundo Ali (1998), o termo dermatose é amplo demais, pois envolve tudo o que possa ocorrer na pele da pessoa. A dermatite é considerada uma dermatose ocupacional proveniente do ambiente de trabalho da pessoa, seja de forma direta ou indireta, sendo que esta doença não atinge somente a pele, mas também pode atingir cabelos, mucosas e unhas.
Assim, a dermatite de contato, que é uma das formas de dermatite, ocorre na área de contato da pele do trabalhador com a substância nociva. A substância química que entrou em contato com a pele do operador pode ser irritativa ou alérgica, o que causará dermatites irritativas e alérgicas respectivamente na pele agredida.
No Brasil, as dermatoses ocupacionais ocorrem em maior número na construção civil e em segundo lugar nas indústrias metalúrgicas, sendo que estas têm maiores incidências em empresas de pequeno porte, onde não são utilizados muitas vezes os EPI’s adequados para cada ambiente de trabalho, ou ainda os mesmos são utilizados sem conhecimento de forma errônea (Ali, 1998). 
De acordo com Perez (1998): “algumas medidas preventivas podem ser tomadas para se prevenir contra as dermatoses ocupacionais, sendo que a principal é de se evitar o contato da pele com os agentes dermatógenos. Também podem ser listadas as seguintes medidas:

a-) Realizar a limpeza imediata da área atingida por qualquer um agente dermatogênico, a fim de se evitar a ação irritante que os mesmos podem criar para o tegumento;

b-) Prezar sempre pela manutenção e limpeza do vestuário, substituindo-o se atingido por qualquer agente químico;

c-) Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Segundo Ali (1998), no caso dermatose ocupacional ser uma dermatite alérgica de contato, a substância que está agredindo a pele do trabalhador deve ser se possível retirada do processo de fabricação.

Para facilitar o diagnóstico das dermatoses, os médicos do trabalho devem adotar algumas regras segundo (Ali, 1998), como:
·         “Tentar conhecer sempre os agentes químicos que são utilizados pelos trabalhadores, sabendo seu nome comercial e sua fórmula;

• conhecer a concentração utilizada do produto dentro da empresa;
conhecer os agentes químicos potencialmente causadores de dermatoses.”

         O grau em que a dermatite ocupacional do paciente estava quando se consultou chamou a atenção da médica Drª Maísa, pois estava avançada, com bordos irregulares, expansiva e ulcerada. Em vista disso, vemos a necessidade de familiarizar os trabalhadores brasileiros com as características de uma dermatite para que reconheçam precocemente o agravo e procurem o quanto antes um unidade básica para receber tratamento e orientações.

 Como medida de proteção a médica da Unidade Drª Maísa e nós alunas do PET/ST instruímos o usuário a usar botas de borracha e meias mais grossas para proteger os pés do contato excessivo com o produto químico.

Não conseguimos liberação da foto deste caso, por isso segue abaixo uma foto ilustrativa de uma dermatose de contato causada por um chinelo de dedo (caso divulgado pelo blog: confortoequilibrio.blogspot.com.  url:

FOTO ILUSTRATIVA DE UMA DERMATOSE DE CONTATO.












PEREZ, J. C. F. (1998) - Cremes protetores para a pele. Revista Meio Ambiente Industrial. Ano III, edição 14, nº 13, Editora Tocalino, julho/agosto, p. 63-65.
ALI, S. A. (1982) - Diagnóstico e prevenção das dermatoses ocupacionais na indústria metalúrgica. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, nº 40, vol. 10, out./nov./dez., p.22-25, ISSN 0303-7657.

sábado, 10 de setembro de 2011

Dor nas costas


 “Não é uma doença por si só, mas um sintoma. Seu aparecimento indica que algo está errado em algum lugar, embora nem sempre seja claro exatamente o quê.”   


Olá caro leitores!
 Hoje vamos falar sobre um problema que acomete a maioria das pessoas em algum momento ou outro, a dor nas costas. Em geral, trata-se de um problema desagradável e incômodo, causado por algum tipo de stress mecânico ou dano local, que melhora rapidamente. A postura inadequada, o stress excessivo e os problemas de desgaste podem ser, parcialmente, responsáveis. Ela afeta ambos os sexos e todas as idades, das crianças aos idosos, mas é mais prevalente nos anos intermediários.
A dor nas costas é uma das razões mais comuns pelas quais os indivíduos precisam se afastar do trabalho, especialmente em indústrias de trabalho manual pesado. Os trabalhadores da indústria da construção e os enfermeiros, que com freqüência se encarregam de levantar muito peso em posições incômodas, estão especialmente vulneráveis. É necessário um extenso treinamento para não submeter as suas costas a um stress excessivo.
Dicas para proteger as suas costas:

·       Quando estiver em pé, mantenha as costas retas, o rosto voltado para a frente e evite “se largar”;
·       Quando estiver trabalhando em uma bancada, verifique se ela está alta o suficiente para você se manter ereto, com uma postura adequada e confortável para trabalhar;
·      Manter-se parado na mesma posição por um longo período é uma causa importante de dor e rigidez, portanto evite ficar muito tempo parado.
·      Evite usar saltos altos;
·      Evite sentar-se em um banco com a coluna curvada para a frente;
·      Procure se sentar com as costas retas, mantendo a curvatura natural da sua coluna e os dois pés apoiados no chão;
·      Nunca carregue nada que seja pesado demais para você. Sempre mantenha os objetos perto do seu corpo e tente manter as cargas bem distribuídas;
·       Mantenha-se em boa forma.

Isso são algumas dicas para melhorar seu dia-dia leitores, todavia nunca se esqueça que é necessário ir ao médico regularmente para o mesmo avaliá-los!
Muito Obrigado!

Att,
Laíse Rondon Lopes - Acadêmica do curso de medicina da Universidade Federal de Rondônia.



Fonte: SMITH, TONY. Guia da saúde familiar- dor nas costas. Istoé. Grupo de Comunicação Três S.A : Rio de Janeiro, 1999.